Minha arte é guiada pela busca por uma experiência sensorial e emocional. A cor é minha linguagem principal, com a qual expresso meus sentimentos e pensamentos, buscando transmitir energia e positividade. As formas são aleatórias sem preocupação com a perfeição.

Hachuras são uma técnica artística fundamental para o desenho, especialmente para criar efeitos de sombra e tons. Através de pequenos traços em linhas paralelas próximas, o artista consegue transmitir a profundidade e o volume de uma imagem.

A técnica das hachuras se baseia em linhas que seguem as formas do desenho, variando em espessura e qualidade. Essa variação, junto com o espaço entre as linhas, cria o efeito sombreado, dando a impressão de luz e sombra na imagem.

As hachuras também são usadas para representar e destacar tons específicos. Por exemplo, em um desenho figurativo que busca realismo, as linhas podem ser traçadas com diferentes tons de verde para criar uma sensação de profundidade e textura. Duas camadas fortes de linhas verdes podem ser usadas para áreas mais escuras, enquanto linhas mais tênues e espaçadas de amarelo podem representar áreas mais claras.

As hachuras, apesar de sua aparente simplicidade, exigem sensibilidade e intuição do artista. A aplicação da técnica, com seus traços e sombras, permite uma expressão artística única. Os movimentos do lápis, do bolígrafo (caneta esferográfica) ou pincel seguem a intuição e o olhar do artista, resultando em efeitos inigualáveis.

Enquanto pinto é como se estivesse meditando, fico totalmente focada, quando percebo já se passaram horas. Ótimo para aliviar estresse e ansiedade. Eu realmente recomendo.

As hachuras, além de um recurso artístico, podem ser uma prática meditativa. O movimento repetitivo e controlado das linhas proporciona um estado de calma e concentração.

As hachuras podem ser vistas como rabiscos, como as crianças fazem antes de aprender a escrever. Essa espontaneidade é algo que me atrai muito. Deixo minhas mãos guiarem o movimento, segurando a caneta levemente, permitindo que as linhas se encontrem e formem desenhos inesperados.

A Pareidolia, o fenômeno psicológico que nos faz enxergar rostos e formas em objetos aleatórios, também se manifesta nas minhas hachuras. É como se as figuras se revelassem aos poucos, em um processo quase mágico.

As Caixinhas Geometricas são peças únicas, pintadas à mão, são de MDF, as cores são vibrantes e os motivos são geométricos ou pintados intuitivamente com formas orgânicas. Gosto de usar as cores complementares que dão um destaque e uma vibração que amo.

Cada caixinha é uma obra de arte, com formas e cores que inspiram alegria e criatividade.

A parte inferior também é pintada com padrões geométricos, tornando-a perfeita para decorar qualquer ambiente.

As caixinhas são versáteis e podem ser usadas para guardar objetos, documentos, plantas ou simplesmente como um elemento decorativo.

O Impressionismo, movimento artístico que revolucionou a pintura no século XIX, contou com um grupo de artistas talentosos que definiram as características e o legado do estilo.

O impressionismo foi uma tendência artística francesa com ênfase na pintura que ocorreu no momento da chamada "Belle Époque" (1871-1914).

Essa vertente teve um papel muito importante para a renovação da arte do século XX, sendo a grande propulsora das chamadas vanguardas europeias.

O termo "Impressionismo" é fruto da crítica a uma obra de Claude Monet, "Impressão, nascer do sol", de 1872.

Édouard Manet, conhecido por suas obras realistas e impressionistas, desafiou as convenções da arte tradicional com seu estilo único.

Alfred Sisley, um mestre da paisagem, capturou a beleza da natureza com pinceladas delicadas e cores vibrantes.

Camille Pissarro, pioneiro do Impressionismo, explorou temas urbanos e rurais, retratando a vida cotidiana com detalhes minuciosos.

Edgar Degas, conhecido por suas representações de bailarinas, explorou a luz e o movimento com maestria.

Auguste Renoir, famoso por suas cenas de vida social e retratos de mulheres, retratou a beleza da vida em suas obras.

Claude Monet, considerado um dos mais importantes pintores impressionistas, foi conhecido por suas séries de pinturas que exploravam as mudanças de luz e cor na natureza.

Os pintores da arte impressionista costumavam produzir suas telas ao ar livre. A intenção era capturar as tonalidades que os objetos refletiam segundo a iluminação solar em determinados momentos do dia.

Esse movimento foi um divisor de águas para a pintura. Seus artistas não se prendiam aos ensinamentos do realismo acadêmico.

No entanto, foram influenciados pelas correntes positivistas da segunda metade do século XIX, as quais primavam pela precisão e o realismo.

Esse novo estilo artístico concorria com produções acadêmicas. Para isso, havia locais fora dos circuitos tradicionais da arte, como era o caso dos Salons, onde os pintores impressionistas realizavam exposições exibindo suas telas.

Vale citar que as orientações estéticas impressionistas estão presentes nas produções gráficas, na propaganda e noutras formas de comunicação de massa. Até os dias atuais elas seguem influenciando novas estéticas.